Sindicato realiza assembleia de pauta para negociações da categoria

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Nossa entidade realizou assembleias para formalização da pauta de reivindicações que será apresentada aos Sindicatos Patronais. A pauta de negociação foi aprovada por unanimidade e deve ser apresentada aos sindicatos conforme data base.

Depois disso, a expectativa é que sejam feitos calendários de negociação junto aos grupos patronais.

Garantia do INPC mais aumento real de 6%, manutenção de todos os direitos e benefícios conquistados é a pauta de negociação para as Convenções Coletivas.

Ainda, da necessidade da redução da jornada de trabalho 6×1, conforme disposto no Projeto de Emenda Constitucional nº 8/25, sendo definido em pauta a luta pela REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA 40 HORAS SEMANAIS, em regime de jornada 5×2, ou seja, com DOIS DIAS DE FOLGA NA SEMANA!

Mais uma vez, o Sindicato realizou uma atualização da formação Sindical, visando o aumento da conscientização da importância do Sindicato para a sociedade.

Foi relembrado o principal objetivo do Sindicato: a negociação e conquista salarial e de benefícios na relação de emprego. O Sindicato é o representante legal para TODA NEGOCIAÇÃO ENTRE EMPREGADO E PATRÃO. É o Sindicato quem LUTA PELO AUMENTO DE SALÁRIO, pela manutenção da quebra de caixa, auxílio-creche, e TODA RELAÇÃO DESDE A SAÍDA DE CASA ATÉ O RETORNO, INCLUSIVE DO PERÍODO DE DESCANSO!

E mais, não existe lei que obrigue o patrão a dar reajuste aos empregados! Por isso, mais do que nunca, o Sindicato precisa se fortalecer, pois, se não há sucesso numa negociação, não só os sindicalizados quem “pagam a conta”, mas sim toda a categoria que ele representa.

É por isso que, mesmo que não seja filiado, o empregado recebe os mesmos benefícios e consequências da negociação que seus colegas que são associados ao sindicato.

Daí a fundamental relevância do sindicato na vida do trabalhador, pois quanto mais representativo ele for, maiores são as suas chances de realizar ações efetivas que atendam às reivindicações da categoria.

Por isso, além da aprovação da pauta quanto a garantia do INPC, aumento real e manutenção de todos os direitos e benefícios conquistados, foi também mantida a Contribuição assistencial, somente em 2 momentos no ano, com valor máximo de R$ 50,00 em julho e a partir de novembro desse ano será o valor máximo de R$ 60,00. A aprovação foi unânime pela conscientização de que essa é uma das principais maneiras de manter a atuação forte do seu sindicato!

Mais forte, a entidade terá mais chances de contratar inclusive bons advogados e outros profissionais, favorecendo ainda mais as lutas.

Uma coisa é certa: todo apoio financeiro que o trabalhador dá ao seu sindicato volta para ele em inúmeros benefícios. Estamos nos aproximando das negociações e teremos mais conquistas se tivermos o apoio dos trabalhadores.

Nessa “conta”, quem ganha é o próprio trabalhador.

2 Responses

  1. Marysa Ternoski Muller Pinto

    Infelizmente, o sindicato não tem defendido os interesses reais dos trabalhadores. No último ano, tivemos apenas 5% de reajuste salarial, insuficiente diante da inflação. Além disso, muitos trabalhadores que atuam aos domingos e feriados em supermercados e shoppings têm suas horas extras substituídas por folgas, prejudicando quem depende da remuneração adicional (mesmo que esse não seja o meu caso pessoal)

    O que se observa é uma atuação cada vez mais alinhada aos interesses patronais, em detrimento da categoria. Por isso, decidi não contribuir financeiramente. Não faz sentido sustentar uma estrutura que funciona mais como um cabide de empregos do que como uma verdadeira defesa dos direitos dos trabalhadores.

    • secbnu

      Olá. A sua informação está equivocada, todas as Convenções Coletivas assinadas pelo sindicato tiveram aumento real (acima da inflação). além disso, todos os trabalhadores no varejo (shopping) devem receber pagamento pelos domingos e feriados, e os supermercados devem pagar pelo domingo trabalhado, sendo que o único sindicato que conseguiu manter pagamento de domingo para os supermercados foi o SECBLUMENAU. Infelizmente o presidente anterior mudou a lei e considerou o supermercado como atividade essencial, que acabou por não mais obrigar os supermercados a pagarem horas extras para quem trabalhar em feirados. Sugiro sempre ler as notícias do seu sindicato para ter informações verídicas sobre os direitos dos trabalhadores.

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