Somos mais de 40.000 trabalhadores prestando serviços no Comércio Varejista, Atacadista, Farmácias, Cooperativas, Concessionárias de Veículos, Material Ótico, Assessoramento, Perícias, Pesquisas e em Contabilidades, abrangendo os municípios de Ascurra, Apiúna, Benedito Novo, Blumenau, Doutor Pedrinho, Gaspar, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.
O conjunto destes trabalhadores forma nossa Categoria, que por sua vez, constitui nosso SINDICATO.

Governo tenta implantar, mais uma vez, propostas para acabar com direitos dos trabalhadores

A reforma trabalhista de 2017 foi amplamente divulgada em todos os meios de comunicação com a promessa de “alavancar a economia” com a “retomada do pleno emprego”. Passados quase 5 anos, o que se vê é cada vez mais desemprego, perda salarial, trabalhos cada vez mais precarizados e até fome.

O atual governo sempre deixou bem claro de que lado está, e não é do trabalhador! Deles vem a frase: “ou direitos ou empregos!” e, no início de seu mandato, instituiu o chamado “Grupo de Altos Estudos do Trabalho”, conhecido como GAET, sendo este grupo formado apenas por integrantes vinculados aos patrões.

Dentre as mais estapafúrdias ideias do tal GAET, pode ser lembrada da tal “carteira verde e amarela”, em que os empregados mais jovens ou acima de 55 anos poderiam ser “contratados” numa modalidade sem direito a férias, décimo terceiro salário e fundo de garantia por tempo de serviço, direitos garantidos pela Constituição Federal!

Não bastasse a “Reforma Trabalhista”, as atuais propostas desse Grupo estão:

Liberar trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias, sem nenhuma contrapartida aos empregados;

Proibição de o trabalhador de aplicativo ser protegido pela CLT e, com isso, ficar permanentemente sem direito ao 13º, férias, descanso remunerado, FGTS e outros benefícios;

Dívidas trabalhistas: imposição de dificuldades para responsabilizar qualquer sócio da empresa;

E mais! Um ataque ao FGTS de todos os trabalhadores!

Em matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, de 13 de maio de 2022, a “novidade” do pacote de maldades desse Governo contra os trabalhadores seria uma Medida Provisória para reduzir o percentual pago pelo FGTS ao mês dos 8% atuais para 2% (quase nada!!!) e reduzir a multa em caso de demissão sem justa causa pela metade, de 40% para 20%.

O FGTS nada mais é do que uma parte do salário do trabalhador “guardado” para posterior utilização, principalmente no momento em que mais precisa, no desligamento da empresa. Portanto, por ser parte do salário do trabalhador, a proposta de redução do FGTS em 75% é REDUZIR SALÁRIO! O que é inconstitucional e injusto!

O objetivo do Governo, como sempre, é reduzir custos aos empresários para garantirem ou aumentarem seus lucros, pouco se importando com as condições de vida cada vez mais precária dos empregados.

Para o professor de ciências físicas e biológicas e membro diretor da APEOESP (Sindicato dos Professores do estado de São Paulo), Ariovaldo de Camargo, o governo quer que o trabalhador pague a conta por sua incompetência:  “Esta crise foi criada por um governo sem capacidade de lidar com a pandemia, com o desemprego, por um governo que só sabe diminuir o custo para o empregador. Toda vez que um governo vai mal, os ricos se beneficiam. É bom para os empresários e muito ruim para o conjunto dos trabalhadores, que paga a conta da crise criada pelo próprio governo“.

Porém não é todo o setor empresarial que vê com bons olhos essa proposta, já que o setor de construção civil também costuma apresentar forte objeção às alterações no FGTS, já que utilizam os recursos como fonte de financiamento mais barato para movimentar o setor.  O Fundo de garantia também financia ações nas áreas de saneamento e infraestrutura urbana, sendo importantíssimo para crescimento da economia.

E você, comerciário, como você enxerga mais esse ataque aos trabalhadores? Somente a união dos trabalhadores, através do seu sindicato, pode impedir mais essa maldade contra a classe trabalhadora. Compartilhe! Deixe seu comentário, inclusive com dúvidas ou sugestões para os próximos assuntos. Sua participação é muito importante.

Participe do Sindicato, contribua, associe-se! Juntos somos mais fortes!

Fonte: Folha de São Paulo

 

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