Somos mais de 40.000 trabalhadores prestando serviços no Comércio Varejista, Atacadista, Farmácias, Cooperativas, Concessionárias de Veículos, Material Ótico, Assessoramento, Perícias, Pesquisas e em Contabilidades, abrangendo os municípios de Ascurra, Apiúna, Benedito Novo, Blumenau, Doutor Pedrinho, Gaspar, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.
O conjunto destes trabalhadores forma nossa Categoria, que por sua vez, constitui nosso SINDICATO.

DIEESE aponta o que a categoria já sabia no bolso: aumentos salariais estão cada vez mais difíceis. Somente com atuação forte do SINDICATO ocorrem reajustes com ganhos reais ou respeitando o INPC.

A economia inconsistente e com consequências do pós-pandemia vem achatando o poder de compra dos brasileiros. Nos últimos três anos, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou piora nas negociações salariais. Em 2018, cerca de 9% das categorias negociaram salários abaixo da inflação, com um salto em 2021, quando esse índice chegou a 47%.

Em 2022, até março, apenas 48,1% das categorias conseguiram aumento igual da inflação ou acima da inflação, e a maioria (51,9%) não reajustou os salários sequer conforme a inflação.

A realidade é uma só: após a reforma trabalhista e com o desastre econômico aprofundado nos últimos anos, os reajustes abaixo da inflação (ou sem reajuste nenhum), que antes eram exceções, tornaram-se comuns nas empresas e são a maioria no país.

O sindicato relembra a todos que a única forma de garantir e obrigar que as empresas reajustam os salários dos empregados é através da negociação coletiva com o Sindicato, através de Acordos Coletivos (direto com empresas) ou mediante Convenção Coletiva negociada diretamente com o Sindicato Patronal. E mais, o sucesso dessa negociação, para garantir o reajuste conforme inflação (que está elevadíssima) ou ainda aumento real, dependente da força do Sindicato.

Por isso, nunca foi tão importante o fortalecimento dos Sindicatos. Enquanto o país está assolado com a inflação e o desemprego, com a perda do poder de compras escancarada, é fundamental o fortalecimento do seu Sindicato, pois quanto mais representativo e melhor estruturado e qualificado ele for, maiores são as suas chances de realizar ações efetivas que atendam às reivindicações e necessidades da categoria.

Para o sindicato desempenhar seu papel, é imprescindível o apoio dos trabalhadores, que são os grandes beneficiados com as atividades e as lutas da entidade.

Agora, mais do que nunca, é necessária a participação de toda a categoria!

Alguns exemplos de participação dos trabalhadores para fortalecimento do Sindicato ocorrem através de contato direto com o Sindicato (site, email, telefone ou presencial): participação em assembleias e atividades sindicais, apresentação de denúncias (inclusive anônimas), consultas jurídicas, realização da homologação do TRCT na entidade sindical, utilização de serviços, benefícios, sindicalização e principalmente através de pagamento de contribuições (mensalidade ou contribuição assistencial).

Em resumo, a mensalidade associativa é a contribuição mensal do sindicalizado que dá direito a todos os serviços e benefícios do Sindicato (medicina, odontologia, convênios e etc…), além dos direitos estatutários. Para ser sindicalizado basta preencher a Ficha Associativa (disponível no site e na entidade). A outra forma de contribuir é através da contribuição assistencial devida pelo trabalhador que não é sindicalizado, beneficiado pela Convenção Coletiva de Trabalho negociada pelo Sindicato, que garante reajuste salarial e tantos outros direitos e benefícios trabalhistas para toda categoria (sindicalizados ou não), esse recolhimento se dá em duas ocasiões ao ano, para isso basta que o empregado não apresente oposição na forma estabelecida no instrumento coletivo.

Uma coisa é certa: toda participação, principalmente o apoio financeiro que o trabalhador dá ao seu sindicato volta para ele em inúmeros diretos, garantias e benefícios. As negociações já começaram e, com certeza, teremos mais conquistas se tivermos o apoio dos comerciários.

Nessa “conta”, quem ganha é o próprio trabalhador. Juntos somos mais fortes!

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