Centrais Sindicais vão ao MPT contra o crime de assédio eleitoral no local de trabalho
Os presidentes da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, NCST e CSB se reuniram com o procurador-geral do trabalho, José de Lima Ramos Pereira, nesta quinta-feira (15), às 10h, no Ministério Público do Trabalho, em Brasília.
Os dirigentes das centrais sindicais reivindicaram aumento da fiscalização, combate e punição contra o assédio eleitoral no local de trabalho por parte de empresários, principalmente aliados do candidato à reeleição à presidência da República. Assédio eleitoral é crime.
As centrais produziram, de forma unitária, material com alerta sobre o que é e como combater e denunciar essa prática criminosa. O material será distribuído às bases.
Como ocorreu nas eleições de 2018, quando empresários a favor do então candidato e atual Presidente Jair Bolsonaro foram autuados e multados por assédio eleitoral, trabalhadores em todo o país denunciam estar sofrendo coação por parte de suas chefias e patrões para votar no candidato à reeleição à presidência da República. Com destaque para empresários do setor do agronegócio.
Esse assédio eleitoral é feito em forma de perseguição, pressão e vários tipos de ameaças, entre elas redução salarial, retiradas de direitos e benefícios e demissão.
Também relatam casos de empresas que oferecem, ilegalmente, pagamento de “bônus” para que o trabalhador vote no candidato indicado pelos patrões. Como não podem aferir o voto do trabalhador, condicionam o “extra” à vitória do candidato apoiado pelo patrão.
O Sindicato é veementemente contra essa coação! Se você está sendo coagido ou conhece alguém que esteja passando por isso, DENUNCIE!!! Procure o seu Sindicato! Juntos somos mais fortes!
Fonte: União Geral dos Trabalhadores – UGT